Opinião
por Paulo Caculo
Duas histórias escritas em vermelho aos quadrados
13 de Julho, 2018
Talvez os traços mágicos da caneta artística de Sérgio Piçarra, tivessem aqui um bom motivo, para construir uma banda desenhada e cuja história aos quadradinhos se desenrolasse, sobre os feitos protagonizados pela selecção da Croácia.
As façanhas do conjunto das terras da lindíssima Kolinda Grabar-Kitarović, podem servir de mote para se proporcionar uma história linda. Daquelas com começo dramático e final feliz, como foram os embates frente à Rússia e Inglaterra, nos oitavos e meias-finais deste campeonato do mundo. Com prolongamentos à mistura. Mas, cansaço algum foi capaz de superar a vontade imensa de vencer a cada jogo!
Histórias lindas de contar. Que ajudam a perceber a diferença entre uma “equipa” e um “conjunto”. De um percurso desbravado com arte e engenho, por uma equipa fora dos planos da maioria dos aficionados do futebol, mas que tem sabido interpretar muito bem os princípios de jogo.
Feito um “herói improvável”, a Croácia desbravou caminhos com uma fé de mover montanhas e, pela primeira vez, o seu equipamento vermelho aos quadrados vai colorir a final de um Mundial. Algo inédito no histórico do campeonato sob a égide da FIFA.
Não houve quem fosse capaz de afastar da Rússia a “maldição” do futebol croata, feito de toque mágico no centro e artístico no ataque. Jamais os adversários revelaram potência, para coarctar a progressão da magia futebolística de um país com pouco mais de quatro milhões de habitantes. Agora, em Moscovo, terão de lhes “engolir”...
Segue-se a França, num jogo que pode servir de “ajuste de contas”. Foram os franceses que, há sensivelmente 20 anos, negaram aos croatas o tão ansiado sonho da final do Mundial de 1998. Os Balcãs já vivem um momento histórico do seu futebol. Restará continuarem a permitir, que a história volte a ser escrita aos quadradinhos. A ver vamos no domingo!
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