Opinião
Empate animador
29 de Julho, 2019
A Selecção Nacional de honras não conseguiu mais do que um empate a um tento ontem, frente a similar da e-Swatini (ex-Swazilândia), no Estádio Mavuso Sports Centre, em Manzini, em jogo válido para primeira “mão” da penúltima eliminatória de acesso ao CHAN de 2020, nos Camarões. Os Palancas Negras, que chegaram a adiantar-se no marcador, permitiram que o adversário empatasse na ponta final do desafio.
Apesar disso, o resultado conseguido na casa do adversário abre boas perspectivas, para o jogo da segunda “mão”, em Luanda.
Frente a um adversário de quilate teoricamente inferior, os comandados de José Silvestre “Pelé” fizeram o que esteve ao seu alcance e daí, no jogo resposta, no Estádio 11 de Novembro, dia 3 de Agosto, podem perfeitamente contornar o adversário.
Para já, era de esperar que Angola lograsse um resultado positivo em Manzini, sobretudo pelo historial dos confrontos com o “Sihlangu Semnikati” (Escudo Real, na Língua de Camões), em que assume uma larga vantagem. Em doze jogos realizados entre si, a Selecção Nacional somou oito vitórias, três empates e uma única derrota.
Entre as vitórias obtidas pelo combinado nacional, nos confrontos com a congénere da ex-Swazilândia, o destaque recai para a que ocorreu em 2000, na antiga catedral do futebol nacional - o Estádio da Cidadela -, por copiosos 7-1.
No referido duelo, selectivo para a segunda “mão” das eliminatórias de acesso ao Campeonato do Mundo de 2002, co-organizado pelo Japão e Coreia do Sul, Angola deixou mais do que clara a supremacia do seu futebol em relação ao da e-Swatini.
Contudo, apesar de partir para o reduto do seu adversário de ontem com um único jogo treino feito no país e em que havia empatado a um tento com o actual campeão em título, o 1º de Agosto, no Estádio França Ndalu, a equipa nacional obteve um resultado que lhe permite encarar o jogo do próximo sábado com alguma tranquilidade. E é bom que os Palancas reencontrem os caminhos da vitória, sobretudo pela imagem muito desvanecida patenteada na recém terminada Taça de África das Nações.
Uma boa prestação nesta corrida ao CHAN, competição reservada apenas a jogadores que evoluem nos campeonatos dos respectivos e em que Angola já foi vice-campeã, pode reaproximar os adeptos de futebol no país, sobretudo pelo insucesso que o conjunto teve no Campeonato Africano das Nações (CAN) deste ano no Egipto. Após o empate de ontem, os angolanos têm a obrigação de conquistar a vitória no jogo do próximo sábado e garantir, assim, o passe para a última eliminatória de acesso ao CHAN de 2020, em que podem cruzar com o Botswana ou a Zâmbia.
É legítimo esperar que o combinado transponha esta eliminatória e bem assim com a próxima, para mais uma vez consolidar o objectivo da sua presença na fase final desta competição reservada a jogadores, que actuam nos campeonatos dos respectivos países.
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