Opinião
Quem tem medo de Filipe Cruz? s
06 de Janeiro, 2020
Os adeptos do desporto, do andebol precisamente, aguardam uma explicação sobre o que se passou com Filipe Cruz. O treinador ia assinar um contrato com a selecção do Congo, deixando o \"Sete Nacional\". Patriotismo e outros \'ismos\' à parte, o senhor é profissional, vive do seu trabalho e deve por isso aproveitar todas as oportunidades que lhe cheguem em mãos. Sem nenhuma razão aparente, e com todos \'ís\' e traços nos \'tés\', o treinador acabou por saber que afinal não ia mais assinar contrato com o Congo. Por quê? É a pergunta cuja resposta ninguém a deu até agora. Só duas entidades podem dar uma explicação. Primeiro, a Confederação Africana de Andebol deve uma explicação. Ou seja, porque razão interfere no contrato de treinador e uma equipa ou selecção. Quem deles está castigado e por isso não pode contratar ou assinar contrato? Filipe Cruz ou o Congo? Admitindo tal hipótese, qual seria a razão? Segundo, a Federação Angolana de Andebol é outra entidade de quem se espera uma explicação. É a principal interessada que Filipe Cruz não deixe o \"Sete Nacional\", é um treinador competente, aliás tem os melhores resultados da história do andebol masculino. Logo, deixar sair um treinador desse tem de existir um substituto melhor. Não há no mercado nacional. Do exterior e com a qualidade e os resultados de Filipe Cruz, seria muito caro. Atadas todas as razões enumeradas, só a Confederação Africana de Andebol e a Federação Angolana é que podem dar uma explicação. Outra situação, remota, seria o Congo ter desistido, mas se assim fosse, tê-lo-ia dito, pois ninguém é obrigado a contratar. Esta última hipótese só tem lugar, se as duas outras forem descartadas. Sou dos que considera que os treinadores devem ser valorizados. A nossa realidade, infelizmente, diz que muitos dos dirigentes não valorizam nem respeitam os treinadores nacionais. São complexados. Parece até que foi um angolano quem proferiu, pela primeira vez, o provérbio de que os santos da casa não fazem milagres.
TEIXEIRA CÂNDIDO
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