Opinião
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Assisti ao último clássico do futebol nacional com um dos meus filhos, que gosta muito de futebol, um vício que pode ter sido hereditário. E este me perguntou: - papá, os nossos jogadores não têm os nomes nas respectivas camisolas porquê? Há dias Esteves Hilário, jurista e adepto do Petro de Luanda, apelou aos seus co-adeptos para adquirirem camisolas do Petro de Luanda e ao mesmo tempo que solicitava à direcção de Tomás Faria para que pudesse reunir camisolas para os mais pequenos.
O meu colega e amigo Zugu Epalanga, jornalista, teve no ano passado dificuldades para adquirir camisolas para o seus primos que vivem fora de Angola e que são adeptos do 1ºde Agosto.
Todas estas situações que relatei vão redundar no problema do \'merchandising\'. Um negócio que os clubes continuam a menosprezar. Talvez porque não acreditam que possam dele ganhar os milhões a que estão acostumados ou pura e simplesmente estão conformados com o que recebem dos patrocinadores e dos direitos televisivos. Não é de todo compreensível que o 1º de Agosto não tivesse lucrado com \'merchandising\' no ano passado, com o brilharete na Liga dos Clubes Campeões.
Não é crível que o 1º de Agosto tivesse deixado sair activos como Gerson e Geraldo sem ter factura milhões de kwanzas com as respectivas camisolas respectivas. Está visto que \'merchandsing\' é coisa de outro mundo para os nossos clubes, em particular os grandes. São esses que mais adeptos reúnem e hipoteticamente os que mais poderes de compra possuem.
Ninguém em sã consciência assume que os produtos desportivos ou \'merchandising\' não sejam uma fonte de receitas para os clubes, mesmos os angolanos. Se eu tivesse de sugerir uma solução aos grandes clubes, apontaria a venda dos direitos de produção e comercialização de todos os produtos a um particular. Basta um concurso público para encontrar as melhores ofertas.
Está é quanto a mim a solução para está problemática. Oxalá, que os dirigentes não ofereçam esses direitos aos seus filhos ou esposas como a acontece com os outros negócios, como os espaços para restaurantes e salões de festas que são postos à disposição familiares dos dirigentes e sem deles receberem grandes ganhos. Não é pecado nenhum que o façam, desde que concorram em igualdade de armas com os outros e que haja um júri independente para escolher as melhoras ofertas. Se for isso, nada a fazer. Cântido Teixeira
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