Opinião
Reorientados
31 de Março, 2018
A nação do futebol rejubila com a reorientação dos Palancas Negras, ultrapassado, aparentemente, que está o período turbulento. É um lapso de tempo que merece ser expurgado do currículo da Selecção Nacional, se possível, com a colaboração de um indelével detergente.
Era Manucho pra aqui, treinador pra acolá, ou ainda, a falta deste ou daquele documento. Um caos na verdadeira acepção da palavra. Ao que parece, os Palancas Negras reencontraram-se e aos poucos podem reabilitar a alegria dos adeptos, cuja estima deve estar abaixo do nível do mar.
É reconfortante ver estampado em Djamla Campos, tido como um dos enfant terrible da gestão anterior, manifestação de satisfação pelo rumo que a equipa nacional está a trilhar. Participar num torneio, ao lado das melhores equipas da região Austral, era coisa de outro mundo, no ancien régime, ou melhor, na anterior gestão.
Se não faltasse esta ou aquela condição, faltava dinheiro, ou o treinador deixava a Selecção Nacional. É um bouquet de problemas, que os cardiologistas recomendavam sem dúvidas, esquecer para bem da saúde.
Finalmente, a equipa nacional encontrou um rei mago disponível a ultrapassar os atalhos. E, mesmo cedo, madruga para às conclusões, pelo menos, mostra possuir capacidade para construir uma equipa competitiva. A exibição no CHAN, com o curto tempo de trabalho, foi o primeiro. O torneio transmitiu igualmente outro sinal, que conjugados nos fazem crer estarmos em presença de novos e animadores ventos.
À FAF, particularmente à sua direcção, compete o ónus de garantir o mínimo existencial. Condições que permitam ao treinador reconstruir o nosso orgulho, duramente abalado. Ir ao CAN, pode ser ouro sobre azul, a não qualificação não devia significar o fim do vínculo com o seleccionador. É desejável que a direcção de Artur Almeida estique a paciência para projectos de quatro ou mesmo cinco anos. Para o início de conversa, os Palancas Negras têm rumo.
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