1º de Maio suplanta Progresso no Municipal

1º de Maio cumpriu com o trabalho de casa ante um adversário do seu campeonato
Fotografia: José Cola | Edições Novembro
Os proletários estão a demonstrar processos mais bem definidos a nível ofensivo e a provarem que os automatismos estão a ser bem interpretados. No sector defensivo denota-se ainda algumas debilidades, o que tem permitido uma certa ascensão dos adversários.
Quanto aos sambilas ainda não foi desta que conseguiram a primeira vitória na segunda volta do Girabola Zap. Em duas partidas averbaram o mesmo número de derrotas, resultados que podem comprometer as aspirações traçadas para esta época.
Na verdade, foi um triunfo que acabou por confirmar o ascendente do 1º de Maio de Benguela diante de um Progresso Sambizanga que, mais uma vez, provou estar em fase decadente na competição.
O jogo em ficou marcado pela forma como os contendores se apresentaram em campo.
Nos primeiros 15’, assistiu-se a um Progresso, aparentemente, determinado e disposto a mandar em campo assustando em alguns lances o último reduto do 1º de Maio que, diga-se de passagem, soube conter as atabalhoadas investidas contrária, que revelavam fraca imaginação táctica.
Atentos a este pormenor, os proletários sacudiram a pressão passaram ao contra-ataque e chegavam com uma certa facilidade ao último reduto sambila que começavam a demonstrar uma certa falta de confiança ante atitude contrária.
A história do inicio da segunda parte repetiu-se, mas os proletários conseguiram inverter o quadro e face a postura adoptada acabou por chegar ao primeiro golo por intermédio de Edú, aos 63\', aproveitando a falha dos centrais.
Em vantagem no marcador, os comandados de Agostinho Tramagal “assanharam-se” e passaram a correr mais, criaram outras tantas situações de perigo à baliza de Badrick que passou a ter mais trabalho entre os postes. O segundo golo (bastante festejado pelos adeptos) aconteceu numa altura em que o Progresso já não reagia e deu tudo a perder. Mais uma vez por erro dos centrais, Bartholo sentenciou a partida.
OPINIÃO DOS TÉCNICOS
Agostinho Tramagal (1º de Maio)
“Estamos a fazer o nosso trabalho”
A equipa portou-se bem e cumprimos com o dever de casa, pois, temos potencial e precisamos apenas de mais condições. Estamos aqui para fazermos o nosso trabalho e tudo faremos para alcançarmos os melhores resultados. Queremos que este 1º de Maio, volte aos tempos de glória no futebol nacional para dar alegria a sua massa associativa.
Diogo Pedro (Adj. Progresso)
“Desatenções da defesaditou o resultado”
Tivemos o jogo controlado na primeira e segunda parte com os atletas a portarem-se bem, mas uma desatenção da nossa defesa permitiu ao 1º de Maio marcar o primeiro golo na primeira oportunidade que teve. Fomos a procura do empate, mas o adversário voltou a marcar o segundo golo. Vamos continuar a trabalhar.
ARBITRAGEM
Trabalho isento de máculas
Pedro dos Santos realizou um trabalho digno de registo e passou despercebido em campo com um trabalho digno de registo. Com autoridade e isenção fez aquilo que lhe competia. De resto, esteve bem a todos níveis dignificando arbitragem nacional.Com mestria, soube interpretar as normas da arbitragem e deixou o jogo fluir, elevando a qualidade do espectáculo.
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