Equipa técnica orgulhosa pelo cumprimento da missão

Treinador dos militares huilanos acredita em outras conquistas
Fotografia: Vigas da Purificação | Edições Novembro
O feito inédito e histórico alcançado pelo Desportivo da Huíla, ao classificar-se na terceira posição no Girabola Zap 2018-2019, com 50 pontos, regozija a equipa técnica, atletas, direcção do clube e sócios, embora com o sentimento de que poderiam fazer melhor. Nem a desistência nas Afrotaças, abala o sentimento de missão cumprida, pelos militares da Região Sul.
Mário Soares, técnico principal, reconheceu que a prestação da equipa foi conseguido graças ao espírito de entrega de todo grupo de trabalho. Contudo, destacou que, com mais algum apoio, poderiam fazer melhor.
“Creio que se fossemos mais agressivos e contundentes em casa, onde perdemos 13 pontos, teríamos um aproveitamento melhor. Hoje, estaríamos muito mais orgulhosos e em outras lutas, embora, não fosse este o nosso objectivo inicial. Mas, de jogo em jogo, fomos prometendo, que poderíamos fazer mais e melhor”, assegurou.
O treinador reconheceu em jeito de balanço, que fica o sentimento de que poderiam ter feito um pouco mais e acrescentou que ocupar a terceira posição, e disputar a final da Taça de Angola, torna a época ainda mais positiva, mas dá à agremiação mais responsabilidade para os próximos compromissos.
Argumentou que a aposta da direcção do Clube Desportivo da Huíla, no Girabola Zap, é não descer de divisão, “mas este ano fizemos o diferente”, realçou, considerando que os atletas compreenderam aquilo que foi a exigência da equipa técnica. “Tenho um grupo de trabalho muito forte, um balneário que nos respeita, ou melhor, nos respeitamos um ao outro e, com isso, conseguimos brindar o nosso balneário”, precisou.
Sublinhou que “por arrasto, tivemos algumas consequências neste Girabola, que foi a perca de 3 pontos injustamente. Ainda assim, tivemos sempre concentrados naquilo que é o nosso princípio e mentalizados de que se tivéssemos mais apoio poderíamos ter feito coisas boas. E foi o que aconteceu”, ressaltou.
Revelou que nem tudo no Clube Desportivo da Huíla é um mar de rosas, justificando que “de um tempo a esta parte fomos pedindo algumas condições de trabalho, nomeadamente campos e bolas. Este foi o ano em que tivemos mais condições para trabalhar e campos disponíveis”, destacou consciente do cumprimento da missão.
MÁRIO SOARES
“O futuro só a Deus pertence”
É todo um esforço de trabalho, mas com mais um pouco de apoios, poderemos colher frutos ainda melhores que este”, reconheceu.Mário Soares sublinhou, que o caminho só se faz a trilhar e não encontrar os já feitos, por isso, justificou ter a consciência de que aqueles caminhos que forem encontrados feitos, podem não lhe levar a lado nenhum. “Temos que trilhar o nosso caminho. É, por isso, que estamos no futebol nacional”, defendeu.
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