Golos sofridos agastam Soares

Militares da Região Sul consentiram dez tentos em quatro jogos
Fotografia: Jornal dos Desportos
O técnico principal do Desportivo da Huíla, Mário Soares, considerou preocupante para o registo histórico da equipa, o número de golos que a formação huilana sofreu nas últimas jornadas do Girabola Zap 2017.
“Intrigado” com a forma como o conjunto consente os golos, Mário Soares não encontra resposta para justificar os erros de desconcentração cometidos de forma reiterada pelo sector defensivo, e lamentou que o Desportivo não merecia sofrer os golos que consentiu, sobretudo, nas últimas jornadas.
As contas do técnico, feitas antes do desafio de deslocação à Lunda Norte, no fim-de-semana, a contar para a nona jornada em que perdeu por 1-0, incluem as derrotas de 4-1 frente ao 1º de Maio, 2-0 diante do 1º de Agosto e 3-1 com o Recreativo da Caála.
“É certo, que nós em poucos jogos, sofremos muitos golos. É preocupante pelo que a história indica. Mas também dizer que tivemos grandes preocupações, e pelo que fizemos nesses jogos, não merecíamos sofrer tantos golos”, lamentou.
Ciente das suas responsabilidades profissionais, o técnico recordou que está para o trabalho, e por isso, com a preocupação de melhorar. Neste sentido, frisou que os níveis de produtividade e de concentração defensiva tendem a melhorar, a cada dia.
“A equipa tende a melhorar todos os dias, em todas as sessões de treino, e de jogo após jogo. E, estamos aqui para trabalhar, estamos aqui com essa preocupação, e se assim continuarmos também os nossos objectivos serão alcançados”, apostou.
Sublinhou que o corpo técnico trabalha de forma intensa, e com responsabilidade na perspectiva de formar, de fora paulatina, uma equipa capaz de efectuar os 90 minutos, sempre com o objectivo de vencer cada jogo.“Estamos a trabalhar, a melhorar, e por isso, esperamos ter uma equipa com virtudes competitivas, capaz de realizar sempre bons 90 minutos”, apontou.
Pouca utilização de chiquinho
“Não podemos convocar todos”
A pouca utilização, esta época, do avançado Chiquinho um dos principais esteios do ataque do Clube Desportivo da Huíla no Girabola Zap do ano passado, não tem nada de anormal, mas resulta de questões técnicas, segundo o treinador Mário Soares.De acordo com o treinador, quando questionado sobre as poucas oportunidades de Chiquinho nos jogos da equipa, no presente campeonato, o responsável técnico dos militares da Região Sul argumentou que trabalha com 32 atletas, e que não pode convocar todos.
Mário Soares elucidou que a equipa técnica tem sempre a preocupação de chamar os melhores do momento, em função da produtividade e avaliação feitas durante as sessões de treino.Tranquilizou que cada atleta tem a sua oportunidade, desde que paute pelo trabalho de forma dedicada e abnegada, pois o plantel é vasto, composto por 32 atletas e é impossível convocar todos ao mesmo tempo.
“Nós, os treinadores, temos sempre a preocupação de por a jogar os melhores, aqueles que no momento discutem a titularidade. Temos 32 jogadores e não podemos convocar todos. Cada um, tem de esperar o seu momento”, esclareceu.O Desportivo da Huíla ocupa a nona posição da tabela de classificação do Girabola Zap 2017, com 10 pontos, e na próxima jornada defronta no Estádio do Ferroviário, no Lubango, a formação do Santa Rita de Cássia FC.
TREINADOR DO 1º DE MAIO
Teixeira vê empate como derrota
O treinador do 1º de Maio de Benguela, Hélder Teixeira, considerou no domingo, de uma derrota o empate frente aos 11 Bravos do Maquis a zero golos.O técnico que falava no final do jogo disse que, a sua equipa enervou-se à procura do golo e quando isso acontece fica mais difícil, considerando mesmo o resultado como uma derrota em casa.
“Foi uma partida menos conseguida, tivemos 45 minutos da segunda parte em cima do adversário sem conseguir fazer um único remate à baliza, fomos ineficientes porque tínhamos que chegar ao último reduto do adversário para finalizar”, disse o técnico.
Referiu que, o próximo jogo será difícil, este devia ter ganho para procurar um empate fora, desta forma há que ver se a equipa consegue uma vitória para compensar estes dois pontos perdidos em casa.Segundo o técnico, é preciso que se tenha calma e jogar com tranquilidade para poder chegar ao golo, porque jogar assim é difícil.O 1º de Maio empatou a zero golos com os 11 Bravos do Maquis em jogo referente à 9ª jornada.
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