JGM reforça crença

Os proletários vacilavam e os académicos construíam o seu castelo que redundou num retumbante triunfo
Fotografia: João Gomes | Edições Novembro
A formação do JGM reforça a sua crença pela manutenção no Girabola ZAP, evitando a despromoção. O triunfo conseguido, ontem, no estádio municipal Edelfride Palhares da Costa \"Miau\", frente ao 1º de Maio de Benguela, por 4 a 2, abre fortes possibilidades para continuar a sonhar.
Na verdade a sorte está lançada, pois, na última jornada, tudo pode acontecer, apesar de os académicos do Huambo estarem ainda dependente dos resultados de terceiros. Mas, mesmo assim, o desafio está lançado e a esperança é a última a morrer.
A vitória do JGM não sofre contestação, pelo contrário foi a equipa que mais se evidenciou em campo. Entrou determinado e confiante no jogo. Não se deixou acobardar, tanto é que dominou o jogo desde o princípio ao fim, ante um 1º de Maio que deu mostras de não querer ganhar.
A equipa esteve simplesmente apática e, como senão bastasse, deixou-se bater no seu reduto, com direito a um auto-golo que só confirmou o mau estado de forma dos seus defesas.
Na verdade, assistiu-se a um jogo com uma única direcção. Tudo direitinho à baliza proletária. Os comandados do professor Águas da Silva tiraram proveito da situação para fazer das suas.
Marcar os golos necessários para no fim festejar. Foi, justamente o que aconteceu, ontem, no estádio Edelfride Palhares da Costa \"Miau\". Ou seja, enquanto, os proletários vacilavam, os académicos do JGM construíam o seu castelo que redundou num retumbante triunfo (4 a 2).
Para além de beneficiarem de um auto-golo, rubricado no minuto 41, por Jó, a turma que viajou do Huambo contou com os golos de Deco (2’), Zé (50’) e Et´o (68’). Já os encarnados da rua Domingos do Ó descontaram por intermédios de Cristiano Kitembo (17’) e Maria Pia (45’). Dois golos que serviram apenas para minimizar a humilhação, por que passaram diante de um adversário que se revelou melhor dotado técnica e tacticamente em campo.
Muito pouca gente que acorreu ao estádio testemunhou a contenda que terminou, num autêntico desastre. Parece mentira, mas aconteceu! O professor Agostinho Tramagal acabou “enxovalhado” pelo seu antigo “aluno” Aguas da Silva por expressivos 2 a 4. Coisa para se dizer, afinal, nem sempre a antiguidade constitui um posto! Que o diga mister Tramagal.
MELHOR EM CAMPO
Deco deu nas vistas
O Deco, o jovem atleta formado nas escolas do Electro Sport Clube do Lobito, foi o destaque do jogo. Entrou bem no jogo e ajudou mestria na construção do triunfo da sua equipa que possibilita a pensar na permanência no GirabolaZap. Enquanto esteve em campo, importunou o último reduto do adversário, aliás, o auto-golo marcado por Jó, foi resultado da sua acção ofensiva que acabou por atrapalhar o central proletário que se viu obrigado a introduzir para fundo da baliza. Bom jogador em perspectiva.
ARBITRAGEM
Juiz impecável
A actuação da arbitragem de António Caxala pautou-se pela positiva. Esteve bem e não vacilou quando chamado a impor ordem e disciplina no jogo. Passou despercebida em grande parte do jogo, ou seja, deixou os jogadores a desbobinar o seu futebol, pelo que mereceu, da nossa parte, a distinção positiva. Nota 9.
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