Afonso Armando indignado com a Federação

Fotografia: Edições Novembro
A alteração da data de realização da Taça Nacional mereceu a reprovação de atletas e de treinadores de diferentes equipas do país. Do 1º de Agosto, chegou a indignação do fundista Afonso Armando. O \"militar\" defende que a concertação de ideias entre a Federação Angolana de Atletismo e os clubes filiados é importante para preservar a boa relação existente.
Afonso Armando justifica que os clubes dispõem de planos de preparação dos atletas que contemplam o período de alcance do pico da performance desportiva. Por esse motivo, qualquer alteração unilateral sem a concertação prévia deixa-o \"indignado\".
\"As equipas têm planos de treinos e a Federação Angolana não pode adiar a Taça Nacional a seu bel-prazer. O respeito aos clubes é muito importante nas relações institucionais\", frisou.Afonso Armando agradece a Associação Provincial de Luanda pelo prolongamento do campeonato local. O evento serve para manter a performance competitiva dos atletas.
A Taça Nacional estava prevista para os dias 15 e 16 de corrente, mas foi adiada para os dias 20 e 21 de Julho em Luanda.Além de Afonso Armando, Cláudio Mayembe também manifesta contentamento com a direcção da Associação Provincial de Luanda. O fundista assevera que a iniciativa permite aos atletas \"melhor preparação para a Taça Nacional\".
\"É de louvar a iniciativa da Associação. O prolongamento do campeonato vai permitir aos atletas ganhar a rodagem competitiva. O treino é diferente da competição. Por isso, o provincial serve de preparação para a Taça e campeonato nacional\", disse.
Cláudio Mayembe revelou que está \"feliz por obter bons tempos no provincial\". Com o prolongamento do provincial vai \"procurar mantê-los ou fazer melhor\".
A Associação Provincial de Luanda realiza no próximo sábado, no velho piso de tartan do Estádio dos Coqueiros, a terceira jornada dos campeonatos seniores masculino e feminino. As condições administrativas estão criadas, segundo o secretário-geral da instituição, Pascoal Chitumba.
\"Temos as condições criadas para a realização da prova, menos a financeira. A situação obriga-nos a ter à disposição poucos juízes. A falta de dinheiro condiciona o pagamento dos juízes\", disse.O responsável associativo esclareceu que são necessários 20 juízes e cronometristas para o êxito do evento. Cada um é pago dois mil kwanzas por prova. \"A nossa Associação não é uma unidade orçamentada pelo Estado. Logo, estamos com dificuldades por não dispormos também de patrocinadores\", disse.
A terceira jornada conta com a participação de atletas das equipas 1º de Agosto, Petro de Luadna, Interclube e Progresso Sambizanga. O evento é disputado nas provas de 100m barreiras e livres, 200, 400, 800, 1.500 e 10 mil metros, estafetas 4X400m, salto em comprimento e em altura. O arremesso de peso fecha o dia.
edição impressa
subscreverversão impressa
tempo

Max:32ºC Min:25ºC

Max:30ºC Min:25ºC
inquérito
O que acha da escolha da Selecção A?
Você e o Jornal dos desportos
Cartas dos leitores
Participe, escreva ao Jornal dos Desportos