COI aprova novas formas para permitir candidaturas

Jogos Olímpicos podem ter organização conjunta nas próximas edições
Fotografia: DR
O Comité Olímpico Internacional (COI) aprovou, ontem, quarta-feira alterações à Carta Olímpica, que passam a permitir a candidatura de um grupo de cidades, uma região ou país à organização dos Jogos Olímpicos.
Ao abrigo das alterações ontem aprovadas na 134.ª assembleia do COI, que decorreu em Lausana, na Suíça, cai a obrigatoriedade de designar a cidade sede dos Jogos Olímpicos sete anos antes do evento.
O COI pretende dar prioridade a candidaturas que já tenham instalações desportivas e infraestruturas construídas e exige \"um plano de legado sustentável\", para todas as construções olímpicas.
As alterações à Carta Olímpica foram aprovadas por unanimidade, numa altura em que o movimento vive uma crise em relação às candidaturas à organização de Jogos Olímpicos, sobretudo devido aos elevados custos que o evento acarreta
Em 2017, só se apresentaram à organização dos Jogos Olímpicos de 2024 as cidades de Paris e Los Angeles, o que levou o COI a entregar essa edição à capital francesa e a oferecer à cidade norte-americana a edição de 2028.
Thomas Bach, presidente do COI, classificou as alterações como \"uma evolução da revolução\", da Agenda 2020, um pacote elaborado pelo COI em 2014, que, entre outros aspectos, visa reduzir custos na organização dos Jogos Olímpicos.
A rejeição, por meio de referendos e críticas públicas de políticos e autoridades, vem fazendo o COI repensar os custos envolvidos no projecto de receber uma edição da Olimpíada.
O exemplo recente mais negativo foi os Jogos do Rio-2016, que exigiu a construção e reforma de diversas estruturas, entre ginásios e estádios, causando antipatia por parte da população.
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