Hamilton vitorioso em Sochi

Piloto britânico alcançou a sua oitava vitória um facto que o coloca mais perto do título
Fotografia: Dr
Há um velho ditado que diz que “depois da tempestade vem a bonança”, mas esta velha máxima parece que não se está a aplicar à Ferrari e a Sebastian Vettel, pois no Grande Prémio da Rússia, a Mercedes demonstrou por que ainda é a equipa a abater. Lewis Hamilton venceu (embora não convencesse), fazendo assim a sua oitava vitória no campeonato, o que o coloca mais perto do título.
A largada foi boa sem nenhum toque. Os pilotos da Mercedes (Bottas e Hamilton) largaram bem e fecharam a porta aos Ferraris de Sebastian Vettel e Raikkonen. No pelotão de trás é que se assistiu a uma recuperação incrível de Max Verstappen que partiu na 19ª posição e na 9ª volta estava na 5ª posição, dando uma aula magna de ultrapassagens no dia do seu aniversário a pilotos como Charles Leclerc, Esteban Ocon, Sergio Perez, Kevin Magnussen e outros.
Daniel seguiu as pedaladas de Verstappen e na 12ª volta já ocupava a 6ª posição. Ao partirem atrás, os pilotos da Red Bull dariam uma estratégia diferente aos pilotos da Ferrari e da Mercedes para muito rapidamente estarem próximos deles (Vettel e Kimi, da Ferrari, e Bottas e Hamilton, da Mercedes)
Na 15ª volta quando Hamilton saiu das boxes, ficou atrás de Vettel, mas a alegria do piloto alemão não durou muito tempo, pois antes mesmo deste terminar, o britânico ultrapassou-o. Na 27ª volta aconteceu o ponto mais triste da corrida: os chefes da Mercedes ordenaram a Bottas para deixar passar Hamilton o que provocou comentários muito negativos contra a Mercedes.
“Estamos a viver a era Schumacher e Barrichello, Lewis não necessita deste tipo de favores, deixem os pilotos correr por favor, não estraguem o desporto (…)”.
Valteri Bottas apesar de ter tido constantemente Sebastian Vettel no seu encalço, esteve irrepreensível e saiu mesmo em segundo lugar com todo o mérito, numa corrida em que seria o possível vencedor até aparecerem as ordens de equipa.
O russo Vitaly Sirotkin, perante o seu público, não foi além de um último lugar, pois ainda é uma grande incógnita se a Williams vai querer renovar o contrato com ele, já que o piloto não tem demonstrado o ritmo desejado pela equipa e, mesmo com a saída do canadense Lance Stroll, ele poderá ser uma carta fora do baralho para a Williams.
Os fãs da teoria da conspiração alegam que deveria ser Kimi Raikkonem a abandonar a Fórmula 1 e não pilotos como Esteban Ocon e Vitali Siront que ainda têm muito para dar neste desporto.
Depois do Grande Prémio da Rússia, realizado no circuito de Sochi, os motores voltam a roncar no de Suzuka, no Japão. O último vencedor (2017) foi o inglês Lewis Hamilton, que bateu os pilotos da Red Bull, Max Verstappen e Daniel Ricciardo.
O piloto inglês está muito galvanizado depois da vitória na Rússia, já que aumentou a vantagem de 40 para 47 em relação a Vettel e, no Japão, a Mercedes pode repetir a dobradinha pois na Rússia demonstrou um ritmo de corrida incrível.
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