Homem mais rápido pode falhar mundiais de Doha

Fotografia: AFP
Christian Coleman arrisca-se a falhar os Mundiais de Doha, no final de Setembro, e até os Jogos Olímpicos Tóquio-2020. O norte-americano é o homem mais rápido desde que Usain Bolt se retirou, em 2017, e apontado como sucessor do jamaicano recordista mundial, por oito vezes campeão olímpico e 11 mundial. Esta época, tem 9,81s e é o 7.º de sempre nos 100 metros com 9,79s.
O atleta de 23 anos faltou a três controlos anti-doping no espaço de 12 meses, algo que pode levar a uma suspensão de um a dois anos. A notícia foi divulgado pelo jornal britânico Daily Mail, sem confirmação de qualquer organismo oficial. Segundo fontes próximas ao processo, o actual vice-campeão mundial estará a tentar justificar uma das três faltas, o que o livraria do castigo. Estas falhas não estão relacionadas com resultados positivos, mas com erros no sistema de localização que os atletas têm de preencher para poderem estar disponíveis para os controlos - na actualização dos dados, por exemplo. Algo que aconteceu em Portugal recentemente: Marcos Chuva e Vera Barbosa estiveram suspensos por um ano em 2018.
Christian Coleman, recordista mundial dos 60 metros (pista coberta: 6,34s), é o principal candidato ao título dos 100 m nos Mundiais de Doha (27 de Setembro a 6 de Outubro) e, caso venha a ser castigado, deixará a pista livre para o compatriota Justin Gatlin, campeão em 2017... E que já esteve suspenso por doping. Aliás, dos 11 homens que já correram em 9,80s ou menos, apenas Bolt não esteve envolvido em qualquer caso deste género: Gatlin foi suspenso por um ano em 2001 e quatro em 2006, Tyson Gay por um, Yohan Blake por três meses, Asafa Powell seis meses, Nesta Carter três meses, Tim Montgomery por dois anos, tal como Ben Johnson e Steve Mullings, enquanto Maurice Greene foi suspeito de usar esteróides, sem castigo.
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