IHF pondera versão feminina do Super Globe

Desenvolvimento da disciplina preocupa dirigentes da Confederação
Fotografia: José Cola | Edições Novembro
Está a ganhar corpo, a nível da Federação Internacional de Andebol (IHF), a ideia da versão feminina do Super Globe, competição que congregam campeões continentais. O assunto foi abordado no congresso da Confederação Africana de Andebol, por solicitação da delegação angolana, presidida por Zeca Venâncio, vice-presidente da Federação Angolana de Andebol (Faand).
O dirigente falava em nome dos clubes angolanos, que exigem algo mais que as competições africanas, cujas finais são disputadas entre si.
Segundo Pedro Godinho, vice-presidente da Confederação Africana de Andebol (Cahb), a versão feminina da prova pode ser materializada em 2019, na China, segundo garantias dadas no congresso da Cahb, por Hassan Moustafa, presidente da IHF, que esteve no evento.
\"Foi uma questão levantada por Angola, a que o presidente da IHF chamou a si a responsabilidade de responder, disse que tem um acordo com a federação chinesa para o acolhimento da prova\", explicou.
Numa visita realizada à China, em finais de Agosto, informou, Hassan Moustafa reuniu-se com membros do Comité Olímpico Chinês (COC) e da Associação Chinesa de Andebol (CHA), para discutir o desenvolvimento do andebol no país mais populoso do mundo e saiu de lá informado do interesse chinês em acolher eventos internacionais, particularmente, a vontade de acolher o Super Globe feminino.
A eventual realização da prova pode forçar um ajuste ao calendário da Cahb, para que se realize a Super Globe, antes da próxima Taça dos Clubes Campeões. Pedro Godinho, que a nível da Cahb supervisiona o comité de organização de competições, vai propor, depois de ouvir a comissão de método e treinos, os ajustes que se impõem ao calendário da Cahb.
A disputa da Super Globe feminina pode forçar a ajustes de calendários, por parte de todas as federações continentais. Só depois, é que se parte para a disputa da prova. A versão masculina começou a ser disputada em 1997. Disputou-se em 2002 e 2007. A partir de 2010, a prova ganhou regularidade anual e tem palco permanente em Doha, Qatar. O Barcelona FC é o actual campeão e recordista de vitórias com quatro conquistas.
Cogita-se, a disputa prova feminina, desde 2016, quando o Brasil se propunha organizar, mas a IHF não se pronunciou. Na altura, Amílcar Aguiar \"Micá\", vice-presidente para o andebol no 1º de Agosto, clube afecto às Forças Armadas Angolanas, disse que a equipa foi notificada e estava expectante.
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