Mastro trai angolanos na classe Optimist

Angolanos empenharam-se a fundo para lograr o segundo lugar em Maputo
Fotografia: Vigas da Purificação | Edição Novembro
Os angolanos regressaram a casa, cansados pela não revalidação do título africano de vela na classe de Optimist. A medalha de prata ao peito não tinha o mesmo significado do anterior, depois de verem os moçambicanos no lugar mais alto do pódio (ouro) e os sul-africanos a completar os laureados (bronze).
No evento disputado em Maputo, Moçambique, a sorte foi madrasta para Osvaldo da Gama, a pedra fundamental da selecção nacional. O adolescente angolano quebrou a base do mastro do seu barco na largada da primeira regata do campeonato africano, encerrado no princípio do mês corrente. Em consequência do \"azar\", quando zarpava para a revalidação do título africano, Osvaldo da Gama foi desqualificado. Angola entrou para a corrida sem um dos melhores activos.
Com a desclassificação de Osvaldo da Gama, os anfitriões (moçambicanos) tomaram conta da liderança do campeonato africano por equipa após a primeira regata. Sem alternativa para substituir o \"bi-campeão\", Ronacio Paulo e Armindo de Sousa assumiram as despesas da selecção nacional.
Na hora de fazer o balanço da participação, o seleccionador nacional Moisés Camota assegurou que o país perdeu a medalha de ouro para os moçambicanos e sul-africanos \"não por falta de técnica, mas por azar\".
\"Se o nosso atleta não fosse desclassificado no primeiro dia, a medalha de ouro estava de regresso a casa. Perdemos por azar. Ainda somos alvos a abater no continente africano\", disse.
Os regulamentos da competição não permitem substituições, quando há desclassificação. A equipa sofre baixa até o final. Para Moisés Camota, \"Angola entrou na regata como se tivesse a jogar sem guarda-redes ou defesas\".
No final da classificação geral, o sul-africano Matt Ashwel foi agraciado com a medalha de ouro, a moçambicana Denise Parruque com a de prata e o angolano Ronacio Paulo, com a de bronze.
Na classificação masculina, o sul-africano Matt Ashwel é o líder, seguido dos angolanos Ronacio Paulo e Armindo de Sousa.Na classificação por equipa, Moçambique destronou Angola, que se contentou com o segundo lugar. A África do Sul fechou o pódio.
Recorda-se que Angola ostenta os títulos da classe Optimist dos anos de 2016 e 2017. O primeiro obteve em Luanda e o segundo em Alexandria, Egipto. Graciano Novais foi o campeão individual em terras faraónicas.
edição impressa
subscreverversão impressa
tempo

Max:32ºC Min:25ºC

Max:30ºC Min:25ºC
inquérito
O que acha da escolha da Selecção A?
Você e o Jornal dos desportos
Cartas dos leitores
Participe, escreva ao Jornal dos Desportos