Vaticano faz planos para os Jogos Olímpicos

A par do atletismo, futebol e taekwondó são outras modalidades que se praticam no Vaticano
Fotografia: Dr
Devolver a fé a um desporto que é cada vez mais uma indústria preocupada com o lucro é um dos pilares que está na base de um plano do Vaticano para ter a sua própria representação olímpica. A cidade-estado onde reside o Papa tem trabalhado no sentido de criar um Comité Olímpico nacional autónomo e, através dele, tornar-se elegível para participar nos Jogos Olímpicos, de preferência já em Paris (2024).
“O desporto profissional converteu-se numa indústria, num mercado. As pessoas sentem-se atraídas pelo espectáculo do desporto, porque é algo que lhes toca. Nós podemos ajudar esta indústria a adoptar um código de regulação ética. Uma voz fora do mundo do desporto, como é a da igreja, pode ajudar a repor os seus valores fundamentais”, argumentou Melchor Sánchez de Toca, o clérigo espanhol que tutela o desporto no Vaticano.
O atletismo, explicou, será a primeira aposta. “É um projecto modesto, mas podemos ter 90 licenças de atletismo já em 2020. Recebendo o reconhecimento de uma federação internacional, o processo torna-se mais fácil. Quando estivermos filiados em cinco desportos, devidamente reconhecidos pelas federações internacionais, podemos pensar num Comité Olímpico Nacional”, acrescentou.
“Além de atletismo, no Vaticano já se pratica futebol, taekwondó e críquete. O nosso Comité Olímpico seria logicamente simbólico, porque não pretendemos lutar por medalhas. Queremos, sobretudo, demonstrar que os valores do olimpismo podem ser partilhados pelos cristãos”, rematou.
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