Lobitangas clamam por intervenção do governo

A família do andebol lobitanga esteve, recentemente, reunida para debater o actual estado que vive a modalidade no município
Fotografia: Edições Novembro
Num ambiente de descontracção, frontalidade e abertura, a família do andebol lobitanga esteve, recentemente, reunida para debater o actual estado que vive a modalidade no município, uma modalidade que foi, num passado recente, motivos de alegria e glórias aos naturais e amigos residentes ou não nesta parcela do território nacional.
Organizado pela Repartição dos Assuntos Sociais da Administração Municipal do Lobito, o primeiro Encontro Municipal de Andebol do Lobito, em que fizeram parte os agentes desportivos, atletas e antigos praticantes, para além de governantes, empresários e jornalistas, ficou marcada pela ausência dos presidentes dos principais clubes, que na cidade do Lobito movimentam a modalidade, o que estimulou fortes contestações da parte dos participantes.
O Grupo Desportivo da Casa do Pessoal do Porto do Lobito (CPPL) fez-se representar pelo seu director-geral, o Electro Sport Clube do Lobito e a Académica Petróleos do Lobito pelos seus respectivos treinadores. Apenas o presidente do Sporting Clube do Lobito, Viriato dos Santos Pinto, participou do certame.
Não obstante o presidente da Associação Provincial de Andebol de Benguela (APANDB), Rui Elias Ferreira, ter sido representado pelo secretário-geral, Paulo Sessa, não saiu imune das críticas. Houve mesmo quem o considerou culpado da crise reinante na modalidade na província, com a cumplicidade dos clubes locais.
“Infelizmente, as pessoas interessadas, apesar de convidadas com antecedência, não se fazem presentes. O que reflecte, exactamente, o perfil desses dirigentes. É disso que dá, quando são indicadas por forças estatutárias adaptadas pelas empresas de que os clubes estão ligados. O Ministério da Juventude e Desportos deve intervir, no sentido de estatuir o papel do dirigente do desporto”, sublinhou o professor Caquarta Marcolino, para quem isso de se indicar pessoas de confiança política ou de coisa parecida, não funciona.
No mesmo diapasão, alinhou o técnico da Académica do Lobito, Franco Liberal, que considerou triste o quadro pintado pelo andebol no município do Lobito. Condena a forma como é gerida a modalidade na maioria dos clubes do Lobito. “As coisas não vão bem nos nossos clubes. O andebol está a desaparecer. Há que se por cobro à situação, juntarmos forças e salvarmos o pouco que resta da modalidade no município”, apelou o também coordenador técnico do andebol da Académica Petróleos Clube do Lobito.
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