Mudanças reúne agentes desportivos
Todo ano, no início da temporada, os dirigentes das equipas da NBA se reúnem para discutir mudanças, que podem ser promovidas para que o jogo se torne ainda mais atraente para o público.
Muitas vezes as mudanças são simples e pouco notadas de imediato, quando a temporada começa. No entanto, para 2018-19, as interferências na regra do jogo já estão a fazer a diferença no produto entregue ao adeptos, e de maneira positiva.
A principal mudança foi no que diz respeito ao ressalto ofensivo. Visando dar mais fluência às partidas e mais oportunidades as equipas nos momentos decisivos, a decisão tomada foi que o relógio não volte aos 24 segundos de posse de bola, assim que a bola bater no aro. Caso o ressalto seja da equipa que estava a atacar, ele terá apenas 14 segundos para definir a jogada, e esta mudança tem feito mais do que parece.
Na primeira semana de jogos disputados na NBA, a média de pontos e de posse de bolas nas partidas aumentou e muito. E um dos principais motivos é a mudança na regra. É verdade que a liga já vivia um processo constante “aceleração” em quadra há alguns anos (passou de uma média de 91,3 posses de bola em um jogo em 2011-12, para 94 em 2014-15, e 97,3 na temporada passada).
Em 2018-19, na primeira semana de jogos, esse número saltou para 101,5. A última vez que a liga esteve acima das 100 posses por partida foi no fim dos anos 1980, e a última temporada mais “veloz” do que a actual foi 1985-86.
O resultado de tudo isso: pontos e audiência. Na visão dos dirigentes da liga, as pessoas serão influenciadas a assistir ainda mais os jogos por conta da pontuação alta, o que parece bastante lógico. E por enquanto, pelo menos na parte da pontuação, a resposta tem sido positiva. A média de pontos das equipas, nesta temporada, está acima dos 112 por partida, nono maior número da história da NBA, e atrás apenas de uma era, onde tudo era bastante diferente: os anos 1960, quando a eficiência dos jogadores era muito menor.
Isto fica bastante evidente, quando comparamos os números ao famoso Phoenix Suns do técnico Mike D’Antoni dos anos 2000. Aquele equipa – conhecida pelo conceito de jogar muito rápido e decidir os lances, no máximo, em 7 segundos – seria a última da NBA em posses de bola por partida. Ou seja, nem aquele ritmo frenético de Leandrinho e Steve Nash se compara ao estilo, que a liga tem adotado hoje. Tudo isso somado ao aumento incrível das bolas de três pontos, desde a explosão do Golden State Warriors, causa os placares largos que tem se tornado praxe, e enche os olhos dos adeptos, que gostam de emoção.
CURRY BRILHA
Na quarta-feira, diversas partidas movimentaram a rodada da NBA, e os principais destaques ficaram por conta da vitória do Los Angeles Lakers sobre o Phoenix Suns por 131-113 e o triunfo do Golden State Warriors diante do Washington Wizards por 144-122.
Os Lakers vinham de uma derrota para o San Antonio Spurs no prolongamento, com direito a dois lances livres perdidos por LeBron James, mas diante dos Suns, enfim conseguiram vencer pela primeira vez .
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