Vivaldo já soma seis medalhas

O judoca começou a praticar a modalidade desde os 10 anos, por influencia do pai, que praticou judo durante toda a sua juventude.
Fotografia: Domingos Cadência
O judoca começou a praticar a modalidade desde os 10 anos, por influencia do pai, que praticou judo durante toda a sua juventude.
Durante a sua trajectória na modalidade Vivaldo já acumulou uma medalha de ouro no torneio da cidade de Luanda e outra medalha de ouro no torneio cidade de Lunada. O menino conquistou também quatro medalha de bronze no torneio da juventude e prata no festival da juventude.
PERFIL
Nome: Vivaldo Lourenço dos Santos Van Dunen
Data de nascimento: 31/12/2004
Naturalidade: Luanda
Cidade angolana: Luanda
Instituição Escolar: Sagrada Esperança
Modalidade: Judo
Clube que gostaria de jogar: Petro de Luanda
Clube internacional: Benfica
Ídolo: judoca Wilson Binbi Afonso
Que Angola gostaria de ver daqui a 20 anos: Uma Angola melhor
Cor preferida: Laranja
Como passa o fim de semana: Geralmente em casa
Do que gosta de brincar: As escondidas
O que gosta de ler: Livros infantis
Escritor preferido: Dr António Agostinho Neto
Músico preferido: Chupetinha
Comida: Arroz com feijão
Que país gostaria e conhecer: Portugal
Sonhos: Ser um oficial da Dnic
NOTA
DOS PAIS
“O Vivaldo sempre teve o desejo de
fazer o que eu faço”
Vivaldo Van Dúnem que ostenta o escalão de juvenil A, é filho de Domingos Van Dunem e Evaldina Lourenço. Seguindo as pisadas do pai, o judoquinha que desde cedo presenciava os combates, sempre foi o orgulho dos pais. Para além de já ter acumulado várias medalhas no judo, Vivaldo é igualmente um bom aluno e filho.
JD- Como surgiu a ideia de abraçar esta modalidade?
Ele começou a gostar do judo muito cedo, pelo facto de me ver a competir. Eu sou igualmente judoca embora já não esteja no activo, mas pratiquei o judo durante grande parte da minha vida. Com apenas dois anos de idade nós o levávamos ao ginásio para vem os combates e mesmo no bairro fazíamos sessões de treinos. Isso o cativou a entrar na modalidade.
JD- Com quantos anos começou a praticar?
Aos 10 anos, mas já pedia para entrar desde os seis anos e nós o permitimos apenas quando completou 10.
JD- Os pais não se opuseram a isso?
De maneira nenhuma. Nós achamos bom porque ele queria seguir as pisadas do pai. Para além disso, o judo é educativo e cultiva nas crianças muitos aspectos educacionais. As crianças que praticam o judo aprendem desde cedo a serem obedientes porque há muito rigor e disciplina.
JD- Quem apoia o menino em termos de transportes para os treinos?
O pai em particular.
JD- Ele consegue conciliar o desporto com os estudos?
Com certeza, até porque os treinos dele só acontecem de noite. Durante um período do dia ele veia escola e no outro aproveita para colocar em ordem as tarefas. Outro sim, nós os país já o ameaçamos que se não apresentar boas notas, vamos retira-lo da modalidade. Como ele não quer isso se esforça para estudar.
JD- Como pais acredita no potencial desportivo do seu filho?
Acreditamos porque o menino tem tido um bom desempenho a nível dos campeonatos nacionais, torneios e eventos da modalidade.
JD- Já há histórico de desportistas na família?
Apenas eu como pai dele, apesar de não me ter internacionalizado. Penso que o meu filho vai ser o primeiro que vai longe na modalidade. Ele tem vontade e trabalha com responsabilidade para atingir o seu sonho...
TREINADOR
“O pequeno ostenta
duas medalhas de ouro”
Yuri Paim seleccionador nacional e também técnico do Clube de Judo do Rangel é o orientador do pequeno Vivaldo Van Dunem. O técnico que falava acerca do comportamento de Vivaldo, disse que o menino judoca tem potencial para seguir em frente. \"É um rapaz que se entrega no trabalho, é disciplinado e carrega uma grande vontade de vencer. Nós os treinadores ainda não estamos a pegar muito pesado com eles, porque se trata dos escalões de formação, que treinam apenas as técnicas básicas\".
O treinador ressaltou o facto do pequeno judoca ser uma criança que tem um carácter humilde e ser companheiro dos seus colegas de equipa. \"Este rapaz é bastante calmo. Ele não se envolve em confusões no seio dos colegas e nunca ouvimos historial negativo do comportamento dele em casa. Isso é importante no judo, a disciplina acima de tudo para quem quiser ir longe\".
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