A vida do nosso tempo e contexto clama pela necessidade de profissionais que possuem qualidades humanas e técnicas capazes de agregar valores no cumprimento das suas atribuições que se resumem na CHAVE: C=Competências; H=Habilidades; A= Atitudes; V= Valores; E= Ética, bem como nos quatro pilares da educação para o século XXI propostos pela UNESCO: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.
O Presidente João Lourenço fez (e bem) do combate à corrupção um dos pilares da sua governação. O fenómeno da corrupção é complexo, com tentáculos espalhados por todo o tecido económico e o seu combate levará tempo. Apesar disso, a situação económica reclama por uma nova visão do país sobre os planos de combate à corrupção.
Com base no velho provérbio de “quem casa, quer casa”, o anúncio de que, até ao ano 2027, o Executivo vai disponibilizar para a população, em todo o país, um milhão de lotes de terrenos, destinados à autoconstrução dirigida, funciona como uma boa nova para todos os cidadãos desprovidos de tão essencial equipamento social.
Importante salientar que os projectos em referência enquadram-se nas reformas do Governo de Angola, na identificação e avanço de intervenções prioritárias no sector urbano, e promovem um modelo de crescimento mais diversificado que, em última instância, reflecte a materialização do papel da urbanização como motor de crescimento inclusivo e resiliente, pelo que devem ser amplamente apoiadas.
Os números, apesar de significativos, não representam, ainda, a resolução completa e eterna da questão de falta de residência, uma das maiores necessidades da população, sobretudo para os jovens no limiar da constituição da vida, mas é um passo que reforça a aposta do Executivo no sector da habitação.
Considerando que os dinheiros funcionam, quase sempre, como factor de estrangulamento das melhores intenções, para o anunciado projecto, cuja magnitude social deve ser enaltecida, a questão não se coloca com pendor de preocupação, a julgar que a aprovação do OGE para o ano corrente contemplou uma rubrica específica para o efeito - autoconstrução dirigida.
A boa nova do Executivo vinga, ainda mais, pela oportunidade de ser oferecida aos beneficiários a possibilidade de construirem as residências com os traços de inspiração com que melhor se identificarem, sendo esse, também, um exercício de liberdade concedido aos cidadãos, sendo que a grande vantagem resulta na realidade do país evitar a reprodução de guetos e habitações construídas de forma desordenada, muitas das quais em linhas de água.
Ademais, a aposta na autoconstrução dirigida é, pois, a "grande viragem” que pode redinamizar o sector da construção civil, bem como promover a diminuição dos encargos financeiros que o Estado até aqui suporta, ao assumir-se como senhor absoluto no sistema de construção de casas no convencionado sistema "chave na mão”.
Coloca-se, igualmente, a possibilidade de ouro de que podem se aproveitar os sectores privado da construção civil e da banca que, por via da concepção de créditos destinados à construção de habitação, pode recuperar a sua missão primária que, nos termos da linguagem menos coloquial usada por agentes dessa esfera significa "vender dinheiro para ter dinheiro”.
Em sentido amplo, a iniciativa do Executivo ratifica o princípio de Maslow quanto à satisfação das necessidades humanas mais urgentes, em que constam a segurança, estima e realização pessoal.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginO funcionamento do Instituto Nacional da Segurança Social (INSS) é instrumental para dignificação daqueles que deram o seu melhor, ao longo de várias décadas, e dos que estão na expectativa de merecer a reforma, findo o prazo legal da actividade laboral activa. E para estes últimos, é imperioso que os seus descontos se efectivem junto do INSS, uma realidade que nem sempre ocorre tal como se prevê e se pretende.
À medida que a inteligência artificial (IA) se entrelaça cada vez mais com o tecido das nossas vidas diárias e dos processos empresariais, surge uma questão importante e válida: estamos a progredir no campo da ética tecnológica à mesma velocidade que estamos a inovar?
África é um continente com recursos naturais que aguçam o interesse dos países de outros continentes. Em contrapartida, precisa do investimento, do know-how e avanço tecnológico das grandes potências económicas para que produza bens necessários à sua auto-suficiência.
A embaixadora de Angola e representante permanente junto das Agências das Nações Unidas em Roma, Fátima Jardim, manteve um encontro, segunda-feira, com a directora executiva do Programa Alimentar Mundial (PAM), Cindy McCain.«
O Ministério das Relações Exteriores (MIREX) acolhe, desde ontem de manhã, em Luanda, a Reunião Conjunta de Altos Funcionários da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral dos sectores da Agricultura, Água, Energia e Gestão do Risco de Desastres.
A equipa do Petro de Luanda está engajada no labor, com ensaios intensos, para corrigir as falhas visando o duelo frente ao arqui-rival 1.º de Agosto, agendado para quarta-feira, às 17h, no Estádio Nacional 11 de Novembro, referente à 16.ª jornada do Girabola.
O Chefe de Estado, João Lourenço, afirmou, segunda-feira, que tem seguido com preocupação e pesar a situação difícil provocada pelas cheias que se registam no Sul do Brasil e que resultaram em graves e avultadas consequências humanas e materiais.
O Serviço de Investigação Criminal (SIC) no Cuando Cubango deteve, na última sexta-feira, no município de Mavinga, a cerca de 420 quilómetros da cidade de Menongue, três cidadãos nacionais acusados no crime de exploração ilegal de diamante.
O secretário de Estado do Ambiente, Yuri dos Santos, defendeu, esta segunda feira, em Moçâmedes, Namibe, ser urgente educar mais e sensibilizar as comunidades sobre o impacto negativo das práticas de queimadas das florestas que têm devastado a paisagem natural e ameaçado, inclusive, a biodiversidade no país.