Mais de 110 civis foram sequestrados há seis dias por extremistas islâmicos no Centro do Mali, informaram, ontem, fontes locais. Estes civis foram detidos na passada terça-feira a bordo de três autocarros por homens que obrigaram os veículos e os seus passageiros a se dirigirem para uma floresta, entre as cidades de Bandiagara e Bankass (Centro do Mali), segundo um grupo de associações da região, que pedem a sua libertação.
"Apelamos à libertação dos mais de 110 passageiros dos três autocarros sequestrados na terça-feira pelos jihadistas", declarou, ontem, Oumar Ongoïba, membro do grupo.
"Os três autocarros e os mais de 120 passageiros ainda estão nas mãos dos jihadistas", declarou um eleito de Bandiagara, que deseja manter o anonimato por razões de segurança.
Após o sequestro, circularam rumores de que o Exército maliano iria libertar os civis sob a sua custódia. Na terça-feira, o mesmo grupo de associações de Bandiagara emitiu um comunicado de imprensa denunciando a "persistência dos ataques terroristas", o "número crescente de deslocados" nas cidades e a "inação das forças armadas" na região, sem mencionar o sequestro.
Desde 2012, o Mali tem sido assolado pelas actividades de grupos filiados à Al-Qaeda e ao Estado Islâmico, pela violência dos grupos de autodefesa e pelo banditismo. A crise de segurança está associada a uma profunda crise humanitária e política. A violência alastrou-se pelos países vizinhos Burkina Faso e Níger, precipitando golpes militares nas três nações.
O Mali, o Burkina Faso e o Níger romperam a sua antiga aliança com a antiga potência dominante, a França, para se voltarem militar e politicamente para a Rússia, tendo formado, em Novembro, a Aliança dos Estados do Sahel (AES) e anunciado a sua retirada da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
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